terça-feira, 5 de março de 2013

produção de texto - resposta à carta de Mário de Andrade a Drummond.

Mário,

Não fique pasmo meu caro, não se faz necessário. Esse meu aquietamento tem função, ando metido comigo mesmo na minha poética. Desabafo tímido os sentimentos amargurados no meus escritos.
Não trate como desleixo. Sabes bem tu meu pupilo que sou um eu retorcido. Entendo tua preocupação.
Meu livro vai indo, resumindo meu eu, espremendo essa realidade que se dá por aqui, essa mudança dos tempos, o progresso que está invadindo.
Estou por agora rolando a pedra no meio do caminho. Permaneço rimando minhas faces.


Com saudades, Carlos.

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Pode dizer, fala aí oque achou. Críticas não matam, constroem, mas educação não faz mal a ninguém. ;)