G. G. G.
Indo até a janela,
no costumeiro modo disfuncional,
à reviver momentos.
Eu na janela
e a janela em mim.
Num abre e fecha.
com um vento de ar ainda carnavalesco
a soprar na minha cara,
desafiando,
convidativo,
soprando
soprando
escolhendo cores
Fez-se no outubro alarido
e um balanço de cortinas
por um vento que por ora rareou,
naquele vão,
chacoalhou também meu coração
Reaparece no preto e branco
o risco colorido.
Da cortina, o pó teem caído...
Bebo destas cores que me dá.
Fico na janela pra sentir teu sopro...
- amor, sopre sempre.
A.R.
Lindo demais. Amei!
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